Nos próximos dias 29 e 30 de março o Governo terá uma reunião descentralizada no distrito de Setúbal.
A Comissão Política Distrital de Setúbal do PSD espera que esta vinda do Governo ao distrito marque o momento em que os socialistas cumpram finalmente as promessas que há sete anos vêm repetindo.
Este momento deve ser aproveitado para que o Governo, finalmente, tome medidas para resolver alguns problemas graves do distrito, tantas vezes denunciados, tais como a falta de médicos e de enfermeiros nas unidades de saúde, o problema das urgências intermitentes dos nossos hospitais, a ausência de soluções para a falta de professores e a não concretização do reforço de efetivos e meios de combate para as forças de segurança, num distrito onde os índices de criminalidade são cada vez mais preocupantes. O Governo deve ainda apresentar soluções para obstar ao crescimento da taxa de desemprego, que neste mês chegou ao valor mais elevado desde novembro de 2020.
O Governo terá que desbloquear a construção dos centros de saúde do Feijó, Setúbal, Quinta do Conde, Alto Seixalinho, Foros de Amora e Aldeia de Paio Pires, a USF da Quinta do Anjo, bem como com as esquadras da PSP do Montijo e da Baixa da Banheira, os quartéis da GNR da Moita, do Monte da Caparica, de Grândola e Quinta do Conde.
Estes dois dias no distrito não podem redundar em mais um exercício de propaganda e ilusão com o lançamento de primeiras pedras (o Hospital do Seixal já teve duas) ou de descerramento de placas, tal como já aconteceu na famosa unidade de transformação de bivalves no Barreiro.
É imperioso que finalmente o Primeiro-Ministro António Costa e o seu Governo cumpram as suas promessas e resolvam os problemas de mobilidade, destacando-se a construção da ponte Barreiro-Seixal, a terceira travessia do Tejo, o alargamento da rede do Metro de Superfície, o alargamento do passe Navegante à travessia do Sado, a conclusão da A26 e a construção da variante à EN 252 e 379.
A Comissão Política Distrital de Setúbal do PSD exorta o Governo a aproveitar esta oportunidade para anunciar uma estratégia que permita mitigar os efeitos do atual acesso ao quadro comunitário em vigor, devendo ser criados os mecanismos adequados às especificidades socioeconómicas da região. Neste momento, mais do que proclamações da criação da NUT da Península de Setúbal, que só terá efeitos no final desta década, o Governo deve promover a majoração das taxas de comparticipação em avisos dedicados no âmbito do PT2030, de forma que se possam atingir percentagens de comparticipação, em consonância com a realidade dos futuros quadros comunitários aplicáveis à região após o ano de 2027.
A Distrital de Setúbal do PSD espera que a reunião descentralizada do governo traga a resolução dos problemas do distrito de Setúbal e não mais propaganda e ilusão como o Partido Socialista nos vem habituando nestes seus anos de governo.
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