Urgências de Obstetrícia: Pedro Nuno Santos tem problemas de memória seletiva

O secretário-geral do Partido Socialista, Pedro Nuno Santos, esta manhã em declarações a vários órgãos de comunicação social afirmou que “o distrito de Setúbal nunca tinha estado um único dia com todos os serviços de obstetrícia e ginecologia encerrados”. Ora, ou Pedro Nuno Santos não fez bem o seu trabalho de casa, ou tem um sério caso de falta de memória (seletiva).

Para sermos levados a sério, temos de ser sérios, e Pedro Nuno Santos faltou, uma vez mais, à verdade.

No dia 23 de fevereiro deste ano, ainda o Partido Socialista liderava o Governo português, todas as urgências de ginecologia/obstetrícia, na Península de Setúbal, estiveram encerradas. Todas as grávidas que entraram em trabalho de parto naquele dia, tiveram de ser transportada para hospitais de Lisboa.

Se quisermos recuar um pouco mais, podemos também relembrar que em junho de 2022, as urgências de ginecologia/obstetrícia do Hospital de São Bernardo estiveram cerca de vinte dias encerradas. Ainda nesse mesmo ano, o governo socialista equacionou o encerramento da urgência de obstetrícia do Centro Hospitalar Barreiro-Montijo com base em um estudo elaborado por uma Comissão de Acompanhamento, que desconhecia por completo a realidade daquele bloco de partos.

O PSD Distrital de Setúbal tem na sua memória estas e outras situações semelhantes que decorreram durante a liderança do Partido Socialista. E sabem porquê? Porque mostrámos indignação, porque reunimos com os Conselhos de Administração, porque falámos com médicos, enfermeiros e utentes destas unidades hospitalares. E sabemos, agora que estamos no Governo, as trapalhadas que o Partido Socialista deixou como herança!

Através do Plano de Emergência e Transformação na Saúde, o Governo, liderado por Luís Montenegro, conseguiu apresentar respostas mais rápidas em menos de três meses do que o governo socialista em oito anos, como, por exemplo, com a criação da linha SNS Grávida que garante uma resposta rápida e segura para todas as mulheres grávidas, encaminhando-as para a unidade hospitalar mais próxima.

Se é a solução que todos nós desejamos? Certamente que não, mas o atual Governo, e a Ministra da Saúde, estão a trabalhar a todo o gás para devolver a dignidade de nascer ao nosso distrito.

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