PSD exige medidas para os previsíveis encerramentos das urgências do serviço de obstetrícia do Hospital de Setúbal

Apesar das afirmações do Senhor Primeiro-Ministro de que hoje, segunda-feira, dia 20 de Junho de 2022, parte dos problemas do Serviço Nacional de Saúde (SNS) estariam resolvidos, surgem notícias que desmentem esta visão cor-de-rosa da realidade.
Mais uma vez as notícias referem-se ao Hospital de Setúbal, ficando-se a saber que, no período de verão, as urgências do serviço de obstetrícia do Hospital de Setúbal estarão vinte e um dias encerradas e isto sem contar com possibilidades de baixas por doença que possam ainda vir a existir nesse período. De acordo com o diretor deste serviço estão previstos nove dias de encerramento em Julho, mais seis para Agosto e outros seis em Setembro. Ao contrário do que nos disse o Primeiro-Ministro a previsão é que os problemas se agudizem durante os próximos meses e não que se resolvam.
A Comissão Politica Distrital do PSD lamenta que um Governo que se arvora no fiel guardião do SNS seja cada vez mais o seu coveiro, obrigando os utentes a procurar alternativas junto das instituições privadas. Estas deficiências do SNS atingem em maior escala os cidadãos que não têm recursos financeiros para recorrerem a alternativas no setor privado. “São os mais pobres quem paga, em primeiro lugar, a incompetência política, a má gestão, a ausência de planeamento e a falta de resposta capaz do SNS”, afirma o líder distrital, Paulo Ribeiro, aludindo à previsão de fecho da Urgência de Obstetrícia do Hospital de Setúbal durante o verão.
O PSD Distrital exige do Governo e do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Setúbal medidas urgentes que evitem o encerramento da Urgência de Obstetrícia do Hospital de Setúbal durante o verão, de forma a não por em risco a prestação de cuidados de saúde à população.
Caso nada seja feito, o Governo tem de ser responsabilizado pela sua incompetência ao não ter previsto em tempo oportuno as medidas necessárias para problemas que já eram conhecidos e anunciados.
“Mais do que promessas e proclamações fantasiosas, exige-se ao Governo ação e resolução dos problemas que se têm vindo a arrastar ao longo dos últimos anos, mas que a incompetência deste Governo só tem vindo a agravar” afirma Paulo Ribeiro.