Desde que foi nomeado, o Ministro da Saúde tem vindo a anunciar a apresentação de um plano para reorganizar as urgências de pediatria na Área Metropolitana de Lisboa (AML). Estes constantes anúncios resultam de um conjunto de constrangimentos que se tem verificado para assegurar as escalas de urgência, também na área da pediatria. No entanto, à falta de um plano, temos sido confrontados com notícias de encerramentos de serviços. A última noticia dá conta que oito urgências pediátricas de Área Metropolitana de Lisboa deverão fechar à noite, fins de semana e feriados. De acordo com o noticiado os Hospitais de Santa Maria, Dona Estefânia, Amadora-Sintra e Garcia de Orta são os quatro hospitais onde as urgências pediátricas vão continuar abertas 24 horas por dia.

Na Península de Setúbal, depois de ficarmos a saber que o Governo pretende encerrar a maternidade do Centro Hospitalar do Barreiro/Montijo, sabemos que quer agora encerrar a urgência pediátrica dos Hospitais do Barreiro e de Setúbal. Ou seja, numa região com mais de 800 mil habitantes, o Governo equaciona manter unicamente a urgência pediátrica do Hospital Garcia de Orta.

A falta de profissionais de saúde é um problema que se sente há muito no SNS, resultante da falta de vontade do Governo em responder às necessidades destes profissionais, de forma a que estes se mantenham no SNS e aí exerçam a sua profissão. O estado das carreiras, as remunerações insuficientes e a falta de condições de trabalho têm levado a uma degradação nunca antes vista no SNS.

A confirmar-se, o encerramento dos serviços de urgência pediátrica do Barreiro e Setúbal vem trazer ainda mais problemas para os utentes, que terão de se deslocar a maiores distâncias e irão engrossar as filas de espera nos restantes serviços de urgência da AML, serviços esses que já se encontram sobre grande pressão.

Por isso, a Comissão Política Distrital de Setúbal do PSD exige do Governo um rápido esclarecimento sobre a intenção de encerrar a urgência pediátrica dos Hospitais do Barreiro e de Setúbal, bem como quais as medidas que irá tomar para garantir o funcionamento adequado destas unidades.

Não admitimos que se encerre um serviço onde se fazem mais de um milhar de partos por ano. Não admitimos que se coloque em causa a saúde e segurança de mães e bebés.
Continuaremos a defender os nossos concidadãos pelo distrito de Setúbal.

Depois de mais um fim-de-semana com constrangimentos nas maternidades do Barreiro e de Setúbal, a Distrital de Setúbal do PSD tomou conhecimento dos gravíssimos constrangimentos na urgência do Hospital Garcia de Orta, em Almada, o que motivou a demissão dos chefes de equipa das urgências deste hospital.
O PSD Distrital de Setúbal, exige que o Governo tome medidas concretas e capazes de resolver os problemas das urgências dos hospitais do distrito de Setúbal.
Os constantes problemas com a saúde no distrito de Setúbal demonstram a falência da política de saúde do governo, do Partido Socialista e do Primeiro Ministro António Costa. Estes problemas são uma consequência do estado caótico em que estes 7 anos de governação Socialista, deixaram a saúde em Portugal e no distrito de Setúbal, em particular.
O PSD Distrital de Setúbal questiona como é possível que, nos hospitais de um distrito com cerca de 900 mil habitantes, as urgências estejam num caos, inoperacionais e em que os profissionais de saúde consideram não existir condições mínimas no funcionamento dos serviços de urgência e para a prestação de cuidados de saúde em segurança para os doentes e profissionais.
É urgente que se mude de orientação, que se utilize toda a capacidade instalada no nosso distrito e que numa postura de diálogo, em conjunto com os profissionais de saúde, se encontrem as respostas que permitam que aos nossos concidadãos acedam a melhores cuidados de saúde
Desta vez não chegará o sacrifício do Ministro da Saúde, porque a saúde dos cidadãos está acima de qualquer preocupação partidária. É necessária uma reflexão séria e medidas urgentes para, pelo menos, acautelar os serviços mínimos.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou a estimativa rápida para Outubro, que aponta para uma inflação de 10,2%, o que significa a mais elevada taxa de inflação dos últimos 30 anos em Portugal.

À crise energética que se começou a verificar em meados de 2021, com consequente efeito inflacionista generalizado nos preços de bens e serviços, veio juntar-se um contexto geopolítico muito complexo e desafiante, em particular na Europa, com a guerra na Ucrânia. Tudo se agravou.

O Banco Central Europeu (BCE) tem reagido com aumentos recorde das taxas de juro, e com previsões de contínuo aumento.

As famílias portuguesas atravessam assim uma tempestade perfeita que se forma em 2022, com uma economia bem mais frágil que as suas congéneres europeias, com aumentos brutais das despesas mais básicas e fundamentais: bens alimentares, combustíveis, energia elétrica, juros do crédito. Tudo isto sem aumentos significativos de salários e rendimentos.

2023 poderá assim tornar-se um ano verdadeiramente devastador para os portugueses, se considerarmos: i) o muito elevado nível de endividamento das famílias e em particular o peso da subida das taxas variáveis de crédito à habitação; ii) a fragilidade e dependência da nossa economia de fatores exógenos, sem quaisquer reformas estruturais pelos sucessivos governos socialistas, que desaproveitaram oportunidades e contextos favoráveis para uma reorganização económica do País, que permitisse um crescimento sustentado, e não meramente ocasional, o que faz com que a expectativa de criação de valor em Portugal para permitir que os salários e pensões possam acompanhar a inflação galopante não se verifique; iii) a subida exponencial dos custos de aquisição e de arrendamento de habitação, insustentáveis já a muito curto prazo, e que irão pressionar fortemente o mercado; iv) uma governação socialista mais preocupada em bater recordes sucessivos de receita fiscal do que em dar respostas efetivas às dificuldades e necessidades das famílias, e uma grande incapacidade em as antecipar/procurar resolver.

De acordo com uma análise da DECO, uma subida (moderada) de 2% na Euribor pode levar a um aumento de cerca de 30% no valor da prestação mensal do crédito à habitação e o preço do cabaz médio de produtos alimentares em Portugal subiu cerca de 13% desde fevereiro até ao final de setembro.

Ainda, o aumento da despesa familiar com eletricidade e gás. Se considerarmos que a despesa média dos Portugueses (INE) em eletricidade é de 62,58 euros por agregado familiar e que, como hipótese (conservadora), os aumentos dos preços da fatura serão de metade do que anunciou a Endesa (20%), estaremos a projetar um impacto de 12,5 euros de aumento médio, apenas na componente eletricidade. Quando combinado com o impacto estimado pela EDP para o gás natural, esta estimativa de impacto sobe para 42,5 euros por agregado.

E isto, sem considerar os impactos por via de impostos indiretos, nem outras componentes de consumo, como combustíveis, vestuário e outras.

Assim, o impacto total dos aumentos em custos com habitação, bens alimentares, eletricidade e gás será, nesta projeção, de cerca de 250 euros mensais para cada agregado familiar.

Tendo em consideração que no Distrito de Setúbal o valor do ordenado médio de um trabalhador por conta de outrem, incluindo horas extra, subsídios e prémios, é de cerca de 1.200€ brutos, ou seja, cerca de 930 euros líquidos mensais, podemos considerar que o orçamento de um agregado familiar (ex: casal com dois filhos) ronda os 1.860€ mensais.

Ou seja, os aumentos estimados, apenas para as aludidas componentes de despesa – habitação, bens alimentares, eletricidade e gás – representam, em média, um corte de, aproximadamente, 13,5% no orçamento disponível das famílias do Distrito.

Em situações excecionais de crise, todos devem fazer a sua parte para ajudar a mitigar os impactos negativos, em particular daqueles em situações mais frágeis. Os Municípios não são exceção, e devem estar ativos na resposta às dificuldades das famílias.

Este poderá ser um ciclo de maior exigência económica e social do que o verificado na pandemia. Importa, por isso, colocar em prática medidas locais de apoio, capazes de mitigar o impacto na vida dos munícipes.

A Comissão Politica Distrital de Setúbal do PSD defende que cada Município do Distrito deve estabelecer um Pacote Social de Resposta Local à Inflação, convertendo (pelo menos) os excedentes de receita de impostos diretos de cada autarquia (e de outros eventuais excedentes de receita do Município) em medidas efetivas de apoio social aos munícipes, contemplando esta resposta nos orçamentos municipais para 2023 e seja totalmente implementada no primeiro trimestre de 2023, sem prejuízo de, ao longo de 2023 e dos demais anos dos mandatos autárquicos, poder ser repetida e eventualmente ajustada, em função da evolução da situação macroeconómica, das condições de vida dos cidadãos de cada município, e das receitas tributárias das autarquias.

O PSD Distrital de Setúbal defende uma arquitetura aberta na construção deste plano e em função das necessidades específicas de cada Município.

𝐀 𝐃𝐢𝐬𝐭𝐫𝐢𝐭𝐚𝐥 𝐝𝐞 𝐒𝐞𝐭𝐮́𝐛𝐚𝐥 𝐝𝐨 𝐏𝐒𝐃 𝐩𝐫𝐨𝐩𝐨̃𝐞 𝐪𝐮𝐞, 𝐟𝐚𝐜𝐞 𝐚̀𝐬 𝐚𝐭𝐮𝐚𝐢𝐬 𝐜𝐢𝐫𝐜𝐮𝐧𝐬𝐭𝐚̂𝐧𝐜𝐢𝐚𝐬 𝐦𝐚𝐜𝐫𝐨𝐞𝐜𝐨𝐧𝐨́𝐦𝐢𝐜𝐚𝐬 𝐞 𝐚̀𝐬 𝐧𝐨𝐯𝐚𝐬 𝐝𝐢𝐟𝐢𝐜𝐮𝐥𝐝𝐚𝐝𝐞𝐬 𝐜𝐨𝐦 𝐪𝐮𝐞 𝐨𝐬 𝐧𝐨𝐬𝐬𝐨𝐬 𝐜𝐨𝐧𝐜𝐢𝐝𝐚𝐝𝐚̃𝐨𝐬 𝐬𝐚̃𝐨 𝐜𝐨𝐧𝐟𝐫𝐨𝐧𝐭𝐚𝐝𝐨𝐬, 𝐭𝐨𝐝𝐨𝐬 𝐌𝐮𝐧𝐢𝐜𝐢́𝐩𝐢𝐨𝐬 𝐝𝐨 𝐝𝐢𝐬𝐭𝐫𝐢𝐭𝐨 𝐞𝐬𝐭𝐫𝐮𝐭𝐮𝐫𝐞𝐦 𝐞 𝐢𝐦𝐩𝐥𝐞𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞𝐦 𝐮𝐦 𝐏𝐚𝐜𝐨𝐭𝐞 𝐒𝐨𝐜𝐢𝐚𝐥 𝐝𝐞 𝐑𝐞𝐬𝐩𝐨𝐬𝐭𝐚 𝐋𝐨𝐜𝐚𝐥 𝐚̀ 𝐈𝐧𝐟𝐥𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐚𝐣𝐮𝐝𝐚𝐫 𝐚𝐬 𝐟𝐚𝐦𝐢́𝐥𝐢𝐚𝐬 𝐞 𝐞𝐦𝐩𝐫𝐞𝐬𝐚𝐬 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐞𝐱𝐩𝐨𝐬𝐭𝐚𝐬 𝐚̀ 𝐚𝐭𝐮𝐚𝐥 𝐞𝐬𝐩𝐢𝐫𝐚𝐥 𝐢𝐧𝐟𝐥𝐚𝐜𝐢𝐨𝐧𝐢𝐬𝐭𝐚.

A Comissão Politica Distrital de Setúbal do PSD reuniu esta semana com o Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Barreiro-Montijo e com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo na sequência da intenção de encerrar a urgência de obstetrícia e o bloco de partos do Centro Hospitalar Barreiro-Montijo.

Uma das primeiras conclusões destas reuniões é o total desconhecimento destas instituições relativamente ao relatório da Comissão de Acompanhamento.

Paulo Ribeiro, líder da distrital afirma que “mais uma vez assistimos a uma cortina de fumo sobre um alegado estudo, sem que os destinatários do mesmo tenham dele conhecimento e procurando tomar decisões sem a necessária auscultação pública”.

A população do Distrito de Setúbal tem quase 900 mil habitantes, tendo crescido nos últimos 20 anos cerca de 10% e nos últimos 10 anos cerca de 2% (censos 21). Nos mesmos períodos, Portugal perdeu sempre população. Cresceu mais que a Área Metropolitana de Lisboa (7% e 1,5%, a 20 e 10 anos), e bastante mais que a Área Metropolitana do Porto (0,19% e -1%, a 20 e 10 anos). É neste quadro, que tem propiciado o aumento da procura por serviços hospitalares, bem como as necessidades de obstetrícia e natalidade, que o Governo, ao invés de melhorar a qualidade dos serviços prestados, pondera reduzir a infraestrutura hospitalar em Setúbal, encerrando a unidade urgência obstetrícia no Barreiro.

Como é possível equacionar-se o encerramento de um bloco de partos que, de acordo com os dados oficiais, em 2019 e 2020 fez mais do que 1500 partos, em 2021 cerca de 1500 e até 13 de Outubro de 2022 já tinha realizado 1228 partos.

“A Distrital de Setúbal do PSD exige ao Governo a urgente divulgação do estudo elaborado pela Comissão de Acompanhamento criada pelo Despacho n.º 7788/2022 ou em que desminta a intenção de encerrar o bloco de partos do Hospital do Barreiro” declara o líder distrital do PSD.

Na reunião com estas entidades estiveram presente Paulo Ribeiro, presidente da Comissão Política Distrital, Jaime Puna e Paula Diogo, vogais da distrital social-democrata, assim como Luís Tavares Bravo, presidente da Comissão Política de Secção do Barreiro.

Foi com perplexidade que a Comissão Politica Distrital de Setúbal do PSD tomou conhecimento que a Comissão de Acompanhamento das urgências de obstetrícia e blocos de partos nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) propõe encerrar a urgência de obstetrícia do Centro Hospitalar Barreiro-Montijo.

Como é possível que num Centro Hospitalar, que abrange os concelhos do Barreiro, Montijo, Alcochete e Moita, que serve mais de 200 mil habitantes, o Governo possa sequer ponderar encerrar uma valência tão importante como a urgência de obstetrícia. Esta situação é tanto mais estranha quando se sabe que em 2021 esta unidade hospitalar fez um total de partos 1400 e que, até final de Agosto deste ano, já tinham sido efetuados 1025 partos.

É inaceitável que o PS, que desde 2015 está à frente dos destinos do país, ao invés de tomar medidas que evitem a crescente degradação do SNS e melhore os serviços prestados à população, aposte na desqualificação de uma unidade de saúde, que é fundamental para um distrito com cerca de 900 mil habitantes, e no encerramento de serviços. Esta medida, a confirmar-se, merece o nosso absoluto desacordo, considerando-a infundada, desconhecedora da realidade e absolutamente desproporcional face às necessidades da população abrangida pelo Centro Hospitalar do Barreiro-Montijo.

Num distrito com cerca de 900 mil habitantes, que foi o distrito que teve um maior crescimento da população nos últimos Censos, é imperioso apostar mais na saúde, no reforço do SNS e melhorar os serviços prestados à população e não encerrar serviços e desqualificar os equipamentos de saúde.

Esta Comissão Politica Distrital irá desde já pedir uma reunião ao Conselho de Administração deste Centro Hospitalar e à ARS de Lisboa e Vale do Tejo, de forma a apurar a veracidade desta intenção do Governo. Desafiamos igualmente o Presidente da Federação do PS, bem como os deputados deste Partido, a repudiar esta proposta de forma a evitar mais uma medida lesiva dos interesses dos nossos concidadãos.

Toma hoje posse o XXIII Governo Constitucional, resultante da maioria absoluta obtida pelo Partido Socialista na últimas eleições legislativas.
A Comissão Politica Distrital de Setúbal do PSD deseja ao novo Governo um bom mandato, esperando que possa fazer melhor do que os últimos governos socialistas fizeram pelo nosso País e, particularmente, pelo distrito de Setúbal.
No momento em que tomam posse vários ministros e secretários de estado oriundos do nosso distrito, é legítimo que os habitantes do distrito de Setúbal tenham fundadas expectativas de que os socialistas cumpram finalmente as promessas que há seis anos vêm fazendo.
Das promessas incumpridas, e que urge honrar, destacamos a ponte Barreiro-Seixal, o alargamento da rede do Metro de Superfície, o Hospital do Seixal, a resolução dos graves problemas dos hospitais do distrito, a construção dos centros de saúde do Feijó, Setúbal, Quinta do Conde, Alto Seixalinho, Foros de Amora e Aldeia de Paio Pires, a USF da Quinta do Anjo, a falta de médicos e de enfermeiros nas unidades de saúde do distrito, as esquadras da PSP do Montijo e da Baixa da Banheira, os quartéis da GNR da Moita, do Monte da Caparica, de Grândola e Quinta do Conde, bem como o respetivo reforço de efetivos e meios de combate das forças de segurança, a conclusão da A26, a construção da variante à EN 252 e 379, a unidade de transformação de bivalves no Barreiro, as requalificações das diversas escolas do distrito, a construção do Novo Aeroporto, a ampliação do Terminal XXI e a Construção do novo Terminal Vasco da Gama, em Sines, bem como a ligação ferroviária a Espanha, e tantas outras promessas que o Partido Socialista vem fazendo há muito tempo, sem que as mesmas saiam do papel. Com a maioria absoluta obtida, a que acrescem as verbas do PRR e do Portugal 2030, o Partido Socialista já não tem desculpas para não cumprir compromissos repetidamente feitos.
Lamentamos que o Partido Socialista continue a manter no Governo ligações familiares que não contribuem para a transparência e confiança dos cidadãos na política, como é o caso de dois membros do atual governo que são provenientes do distrito de Setúbal. Sublinhamos ainda, negativamente, a escolha do Presidente da Federação Distrital de Setúbal do PS para tutelar a administração fiscal, num manifesto conflito de interesses e de falta de transparência.
O PSD, no distrito de Setúbal, acompanhará com muita atenção a atividade do Governo ora empossado e será muito exigente na luta pela resolução dos problemas dos habitantes deste distrito.

PSD questiona Ministra da Saúde sobre os constrangimentos nas Urgências de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de São Bernardo | PSD

Apesar das afirmações do Senhor Primeiro-Ministro de que hoje, segunda-feira, dia 20 de Junho de 2022, parte dos problemas do Serviço Nacional de Saúde (SNS) estariam resolvidos, surgem notícias que desmentem esta visão cor-de-rosa da realidade.
Mais uma vez as notícias referem-se ao Hospital de Setúbal, ficando-se a saber que, no período de verão, as urgências do serviço de obstetrícia do Hospital de Setúbal estarão vinte e um dias encerradas e isto sem contar com possibilidades de baixas por doença que possam ainda vir a existir nesse período. De acordo com o diretor deste serviço estão previstos nove dias de encerramento em Julho, mais seis para Agosto e outros seis em Setembro. Ao contrário do que nos disse o Primeiro-Ministro a previsão é que os problemas se agudizem durante os próximos meses e não que se resolvam.
A Comissão Politica Distrital do PSD lamenta que um Governo que se arvora no fiel guardião do SNS seja cada vez mais o seu coveiro, obrigando os utentes a procurar alternativas junto das instituições privadas. Estas deficiências do SNS atingem em maior escala os cidadãos que não têm recursos financeiros para recorrerem a alternativas no setor privado. “São os mais pobres quem paga, em primeiro lugar, a incompetência política, a má gestão, a ausência de planeamento e a falta de resposta capaz do SNS”, afirma o líder distrital, Paulo Ribeiro, aludindo à previsão de fecho da Urgência de Obstetrícia do Hospital de Setúbal durante o verão.
O PSD Distrital exige do Governo e do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Setúbal medidas urgentes que evitem o encerramento da Urgência de Obstetrícia do Hospital de Setúbal durante o verão, de forma a não por em risco a prestação de cuidados de saúde à população.
Caso nada seja feito, o Governo tem de ser responsabilizado pela sua incompetência ao não ter previsto em tempo oportuno as medidas necessárias para problemas que já eram conhecidos e anunciados.
“Mais do que promessas e proclamações fantasiosas, exige-se ao Governo ação e resolução dos problemas que se têm vindo a arrastar ao longo dos últimos anos, mas que a incompetência deste Governo só tem vindo a agravar” afirma Paulo Ribeiro.